Nesta quarta-feira, 30, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar abriu processos contra sete deputados federais de diferentes espectros políticos.

São eles: Marcon (PT-RS), Glauber Braga (PSOL-RJ), Abilio Brunini (PL-MT), André Fernandes (PL-CE), Ricardo Salles (PL-SP), Zucco (Republicanos-RS) e Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

As representações foram realizadas de partidos de direta a deputados legendas de esquerda, assim como legendas de esquerda a parlamentares de direita.

Conselho de Ética – Crédito: Gilmar Félix/Câmara dos Deputados

As alegações dos partidos foram de “quebra de decoro parlamentar” ou “imputação de conduta incompatível com o decoro parlamentar”.

Para citar, houve a representação do PL (Partido Liberal) em desfavor do deputado Dionilso Marcon (PT), protocolizada em 22 de junho de 2023, “também por desentendimentos com Eduardo Bolsonaro em reunião da Comissão de Trabalho a respeito da facada desferida contra o ex-presidente Bolsonaro”.

Outro exemplo é a representação de autoria do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) em desfavor do deputado Abilio Brunini, protocolizada em 11 de julho de 2023. Ele é acusado de transfobia contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), em reunião da CPMI do 8 de Janeiro.

O presidente do conselho, o deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil-BA), sorteou três possíveis nomes de relatores para cada processo. Além disso, ele afirmou que o que está ocorrendo é uma disputa política polarizada.

“Participei da reunião de líderes. Há uma preocupação muito grande, e o Conselho de Ética tem o papel importantíssimo, na Câmara dos Deputados, para presar por uma boa imagem, pela boa conduta dos parlamentares. Mas, muitas vezes, o que a gente tem observado, é que há uma polarização política exacerbada e uma guerra política”