Acontece na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo, 25, uma manifestação realizada por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). O evento conta com a presença do ex-presidente e de sua esposa, Michelle Bolsonaro, bem como do pastor evangélico Silas Malafaia — que financiou a estrutura do evento —, do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e do prefeito Ricardo Nunes (PL-SP).

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Em seu discurso, o ex-presidente falou sobre a existência do documento que ficou conhecido como minuta do golpe. Ele negou a tentativa de conspiração para um golpe de Estado em caso de perda das eleições de 2022.

“O que é golpe? É tanque na rua, é arma, é conspiração. É trazer classes políticas para o seu lado, empresariais. Isso que é golpe. Nada disso foi feito no Brasil”, começou Bolsonaro, que associou o documento a um “decreto de Estado de Defesa” que só poderia ser instituído com a aprovação do Parlamento.

“Golpe, usando a Constituição? Tenham a santa paciência. Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da defesa. Isso foi feito? […] Não foi convocado ninguém dos conselhos da República e da Defesa para se tramar ou para se botar no papel a proposta do decreto de estado de sítio”, falou, em seu discurso.

Assista:

Anistia para presos do 8/1

O ex-mandatório ainda defendeu anistia aos presos pelo atentado de 8 de janeiro de 2023.

“O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar maneira de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados. É por parte do Parlamento brasileiro […] uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos”, disse.