Após afirmar que desistiria de candidatura caso fosse condenado, Marçal minimiza processo por furto qualificado

Crédito: Gabriel Luna/PRTB

O candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou na quinta-feira, 8, que deixaria a disputa caso provassem alguma condenação em seu nome. A declaração foi dada durante o primeiro debate entre os candidatos, realizado pela TV Bandeirantes.

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Marçal foi questionado pela candidata Tabata Amaral (PSB) sobre o processo, se alterou e passou a atacar os adversários. Ele minimizou o caso e afirmou que o processo prescreveu.

Em seguida, Guilherme Boulos (PSOL) divulgou trechos da condenação em suas redes sociais. Pablo Marçal voltou a rebater e acusou Boulos de ser usuário de cocaína, sem apresentar provas.

O coach foi condenado em 2010 pela Justiça Federal de Goiás a quatro anos e cinco meses de prisão por participação em um esquema de desvio de valores de bancos. Além dele, outras quatro pessoas foram condenadas no processo.

Na decisão, a Justiça entendeu que Marçal era responsável pela manutenção de equipamentos de informática do grupo. Ele ainda seria responsável por captar listas de e-mails para a quadrilha.

Marçal aguardou o recurso em liberdade, mas, em 2018, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região entendeu que a pena prescreveu, devido ao tempo entre a condenação e o resultado do recurso. Na época do crime, o coach tinha 18 anos e o Código Penal prevê a redução da prescrição da pena pela metade para menores de 21 anos e maiores de 70 anos.