Cada dia de Wilson Witzel na cadeira de governador do Rio de Janeiro é uma investida contra tudo o que ele estudou. Vale lembrar que ele também é juiz, mas parece se esquecer disso. Depois de defender a execução sumária, atirando na “cabecinha”, agora pretende regulamentar o teste de integridade para flagrar e exonerar funcionários públicos corruptos.

A “avaliação” prevê que agentes preparados estimulem um ato ilícito, como oferecimento de propina, de empregados para identificar quais estão vulneráveis à corruptibilidade. A prática, para a sorte da Constituição Federal, vai contra a súmula do Supremo Tribunal Federal que proíbe produção de flagrante de um crime.