O presidente da distribuidora Enel São Paulo, Max Xavier Lins, afirmou que dada a magnitude do temporal que atingiu a área de concessão no dia 03 de novembro, causando um apagão que afetou 2,1 milhões de imóveis na região, a recomposição do serviço é “até um case de sucesso, em que pese toda nossa solidariedade e entender o transtorno que isso traz”.

“A recomposição do evento do dia 03, dada a magnitude do evento que aconteceu, dificilmente seria mais rápida. Eu falo isso com a experiência de 38 anos, formação específica, em larga experiência em muitas empresas”, afirmou Lins, durante sua participação em audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

Ele destacou que dentro de 24 horas mais da metade dos clientes afetados havia tido o serviço restabelecido. Os últimos clientes tiveram o serviço regularizado após uma semana.

O executivo afirmou ainda que a companhia está acelerando o processo de indenizações referentes aos aparelhos elétricos danificados no apagão, retirando exigências que constam na regulação que trata do tema. “Nós, inclusive, estamos acelerando o rito e, em vez de solicitar os três laudos periciais exigimos apenas um para acelerar”, disse.

Em relação a indenizações quanto a alimentos perdidos e outras reparações, que não são de responsabilidade da concessionária segundo a legislação, o executivo afirmou que a empresa está “sensível” ao problema e avalia o tema junto às demais distribuidoras de energia elétrica que atuam no Estado de São Paulo, “estudando uma forma de poder atender isso sem violar a regulamentação”.