Nesta terça-feira, 27, o chef Lucas Corazza falou pela primeira vez à imprensa após ter sido vítima de um assalto em casa. O incidente aconteceu em 15 de fevereiro.

À ocasião, a equipe do jurado do “Que Seja Doce“, do GNT, informou que ele teve a casa invadida por bandidos e foi agredido durante a madrugada.

Story de Lucas Corazza
Story de Lucas Corazza (Crédito:Reprodução/Instagram)

Procurado pela reportagem da IstoÉ Gente, Lucas preferiu não reviver a noite da violência em si, mas fez um longo desabafo sobre a falta de consideração das marcas com quem trabalha e sobre o fanatismo político que acometeu suas redes sociais após o acontecimento.

Lucas Corazza faz desabafo após ter casa invadida

“Estou num período pós o assalto em que ainda estou lidando com o que aconteceu. Estou abordando com leveza nas redes, sem entrar nas minúcias do ocorrido, pois envolve a privacidade da minha avó também”, começou o chef, que revelou estar “administrando o prejuízo material” enquanto retoma o trabalho.

Na sequência, ele criticou marcas para as quais faz publicidade nas redes: “Vejo absoluta falta de empatia de marcas que já trabalhei no digital e que esperam ‘fidelidade’, mas, numa hora dessas, nem sei onde estão. Também fico feliz de não depender apenas do ‘digital’, pois há 9 anos trabalho com uma indústria de chocolate”, continua ele, que, além de ser jurado no GNT, é confeiteiro e professor.

E refletiu: “Ainda sem saber se o que sinto é apenas indignação e carência e ‘é assim mesmo esse mercado’ de ‘parcerias e influenciadores’. Refletindo sobre como amigos que trabalham apenas com isso devem se sentir. Descobrindo como driblar a insegurança que sinto no lar.”

Corazza ainda criticou comentários com viés político que recebeu em suas redes sociais após um momento tão delicado.

“Como foi tóxico as pessoas envolverem política no meio do assunto, presumindo que porque estou na Globo, merecia ser assaltado, pois obviamente votei no atual presidente. Esquecem quem são o governador e o prefeito de São Paulo. Antes de responder isso, eu larguei o telefone e não olhei mais nenhuma matéria a respeito […] Não é a internet que é toxica. A internet apenas revela o que não sabemos sobre pessoas que cruzamos na rua e não falamos ‘oi'”, continuou.

Por fim, Corazza confessou que o assalto foi um “gatilho” para “um ciclo de estranhos eventos muito recentes”, mas que está em um “processo terapêutico”.