O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) negou, nesta segunda-feira (8), o pedido de prisão preventiva emitido pela Polícia Civil contra o empresário Fernando Sastre Filho, de 24 anos, por provocar a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos.

A decisão foi dada nesta segunda-feira (8) pelo juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, que impôs, no entanto, algumas medidas cautelares ao empresário, como:

  • Pagamento de fiança de R$ 500 mil em até 48 horas para garantir uma eventual reparação futura ao amigo ferido e à família de Ornaldo Viana, que morreu;
  • Suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
  • Proibição de sair da cidade por mais de oito dias;
  • Apreensão do passaporte;
  • Não pode se aproximar de Marcus Rocha, o amigo e sobrevivente do acidente, nem de testemunhas e familiares por no mínimo 500 metros de distância;
  • Proibição de frequentar o restaurante e a casa de pôquer onde foi antes do acidente;
  • Entrega do celular em até 24 horas para a perícia verificar as ligações e mensagens que recebeu da mãe dele quando ocorreu o acidente.

Caso Fernando descumpra algumas das medidas, o juiz poderá decretar a prisão dele.

Fernando bateu o carro de luxo na traseira do Sandero de Ornaldo da Silva Viana. O motorista de aplicativo morreu depois num hospital. O amigo de Fernando, o estudante Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no banco do carona do Porsche, teve ferimentos graves e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital.