O dólar oscila entre margens estreitas nesta sexta-feira, 5, em meio à espera do relatório de empregos dos Estados Unidos em março (payroll), que será divulgado ainda pela manhã, e de novidades da reforma da Previdência durante participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente da Câmara, em evento de empresários em Campos do Jordão (SP).

Na quinta-feira, 4, o dólar à vista caiu para R$ 3,8571, após sinais de vários partidos de apoio à reforma, embora a maioria das legendas não tenha fechado questão sobre o tema ainda. Bolsonaro se encontrou com líderes do DEM, PRB, PSDB, PP, PROS, PR e MDB e na próxima semana se reúne com a liderança do Avante, Novo, Solidariedade, Podemos, PR e PSL.

O mercado deve monitorar ainda as notícias de um café da manhã de Bolsonaro com jornalistas em Brasília. E avalia nesta manhã mais uma pesquisa XP, mostrando piora na avaliação do presidente Jair Bolsonaro. A pesquisa indica queda na avaliação positiva do presidente de 40% para 35% e aumento da avaliação negativa de 20% para 26%. De março para abril, passou de 37% para 42% o grupo que avalia o governo como ruim ou péssimo.

O levantamento, realizado entre os dias 1.º e 3 de abril com mil pessoas, indica ainda que 61% dizem ser necessária a nova Previdência, ante 71% em janeiro.

Às 9h16, o dólar à vista recuava à mínima em R$ 3,8511 (-0,16%), após ter iniciado a sessão estável, em R$ 3,8566 (-0,01%) e registrado máxima em seguida, aos R$ 3,8596 (+0,06%). O dólar futuro para maio subia 0,10%, aos R$ 3,8630, após oscilar de R$ 3,8575 (-0,04%)a R$ 3,8665 (+0,19%).