Durante conversa nesta terça-feira (1), a participante Natália falava com os brothers Lucas e Jessi sobre a sexualização das mulheres negras e como isso impacta nas relações amorosas. O tema da solidão da mulher negra entrou em debate fora da casa depois que Lucas escolheu ficar com Eslovênia, mesmo tendo passado por momentos íntimos com Natália no mesmo dia. A situação gerou uma crise de choro na sister. Na ocasião, as ex-BBBs Gleici Damasceno e Thelma Assis se solidarizaram e se identificaram com Natália.

“A mulher preta tem um estereótipo muito marcado, de uma mulher sexual, mas não de uma mulher que é para casar ou namorar”, diz Natália. “Mulheres pretas estão sozinhas porque não aceitam migalhas”, ressalta.

Lucas questiona se “uma mulher forte é uma mulher que entra em conflito com o cara toda hora?”. Jessilane responde que não e Natália continua: “A mulher preta não entra em conflito toda hora, ela só não gosta de ser desmerecida ou receber menos do que ela merece. Por isso que muitas mulheres pretas estão sozinhas, porque não aceitam migalhas e, muitas vezes, o que os caras querem nos proporcionar é muito pouco”, explica.

“A mulher preta quer ser assumida, quer andar de mão dada no shopping, ela quer ser valorizada”, aponta. Jessi também acrescenta: “Eu queria poder ficar com uma pessoa duas, três ou quatro vezes e essa pessoa me chamar pra jantar, para andar de mão dada comigo no shopping”.

Natália rebate: “Mas só te chama para motel ou transar. Tipo, a relação vai se construindo e, quando eu começo a cobrar para sairmos para algum lugar, a pessoa já vai se esquivando”, diz.