A gordura próxima ao abdômen costuma ser alvo de queixas das pessoas, mesmo daquelas que praticam atividade física regularmente. Contudo, assim como para outras partes do corpo, a medicina, por meio da cirurgia plástica, desenvolveu um método eficaz para remodelar a região. “A abdominoplastia é uma cirurgia que, além de reduzir a gordura, se propõe a remover excessos de pele e, até mesmo, estrias”, resume o cirurgião Marcus Marcel.
De acordo com o especialista, o procedimento é mais procurado por mulheres que já passaram pela experiência de dar à luz ou pessoas que se submeteram à cirurgia bariátrica, uma vez que se focaliza nas regiões do médio e do baixo ventre.
“No caso das mamães, a recomendação é fazer a cirurgia, no mínimo, seis meses após o parto. Antes disso, os hormônios ainda estão oscilando demais no corpo da mulher”, afirma o cirurgião. “Não é uma condição boa para fazer uma cirurgia, uma vez que o sistema imunológico ainda pode estar sensível”, completa.
Além disso, Marcel aponta que a abdominoplastia, diferentemente de outros procedimentos, é realizada apenas uma vez: “É uma operação invasiva e complexa. No entanto, um cirurgião responsável saberá avaliar o quadro do paciente de modo a proceder com segurança”.
Nesse sentido, o especialista salienta que há três tipos de abdominoplastia: a convencional (em torno do umbigo), a mini (focada no baixo ventre) e a circunferencial (estende-se aos flancos). “O tamanho do corte e o tempo de recuperação variam conforme o caso”, ressalta.
Por fim, o doutor aponta que, quando da realização do procedimento, o paciente pode se submeter a outras cirurgias simultaneamente: “É comum combinar a abdominoplastia com a lipoaspiração, a mamoplastia e a mastopexia. Entretanto, isso depende das condições de saúde do paciente”.