Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

A lógica por trás de Gleisi Hoffmann na Secretaria de Relações Institucionais

Lula prevê um Centrão distante em 2026, e, com Gleisi, preferiu amainar briga no PT

José Cruz/Agência Brasil
Gleisi Hoffmann Foto: José Cruz/Agência Brasil

A escolha de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República passou pela crença de Lula de que dificilmente conseguirá agradar o Centrão a ponto de garantir o apoio das legendas que o integram à sua reeleição no próximo ano.

Diante disso, tanto fazia ter à frente da articulação política alguém sem forte relação com esse grupo, como Gleisi, ou um nome mais próximo das lideranças do bloco, como nomes do próprio Centrão aventados, como Isnaldo Bulhões (MDB) ou Silvio Costa Filho (Republicanos).

Prevaleceu a necessidade de conter a disputa interna do PT, intensificada pela sucessão na presidência da legenda. Lula indicou Edinho Silva, ex-ministro e ex-prefeito de Araraquara (SP), para o comando da sigla, mas sua escolha enfrenta resistência dentro do partido.

Gleisi e diversos diretórios, especialmente os do Nordeste, defendem um nome de fora de São Paulo para liderar o PT.

Gleisi Hoffmann toma posse nesta segunda, 10. Agora é ver se a ideia de Lula deu certo.

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