O aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, conta desde a quinta-feira 13 com a mais alta tecnologia de segurança de voos. Trata-se do “body scanner”, aparelho de “escaneamento corporal” que detecta armas, drogas e explosivos escondidos sob as vestes ou no interior do corpo (estômago, por exemplo). No quesito da prevenção a atentados, tudo ok. É preciso, porém, fixar regras para que o respeito social à individualidade seja preservado. Mulheres têm de ser “escaneadas” por policiais femininas. E chacotas como as que ocorreram com o próprio policial que testou a máquina, em relação a seus órgãos genitais, têm de ser severamente punidas como crime de assédio moral.