Com 52 obras, a exposição cruza reminiscências pessoais com referências literárias e históricas, sob o véu diáfano do sonho e da nostalgia. Em formatos diversos, as telas e objetos ocupam sete salas da Pinacoteca com uma visão multifacetada das cidades-irmãs, reveladas longe de qualquer visão documental. Além dos fantásticos painéis mostrando a passagem do zepelin sobre o Recife, conhecidos locais da cidade, como a Ponte Velha e o Farol, aparecem transfigurados ao estilo da pintura metafísica de Giorgio De Chirico, um entre os vários mestres da pintura citados na mostra pelo erudito João Câmara. (Ivan Claudio)
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