A fabricante americana de carros elétricos inciou a retirada de cerca de dois milhões de veículos do mercado nos Estados Unidos por risco relacionado ao sistema de direção assistida, informaram as autoridades.

Em uma carta enviada na terça-feira ao grupo californiano, a Administração Nacional de Segurança do Tráfego nas Rodovias (NHTSA, em sua sigla em inglês) indicou que, em determinadas circunstâncias, a função de direção assistida dos veículos Tesla pode ser indevidamente utilizada, o que eleva os riscos de colisão.

“Tesla fez um chamado de segurança relacionado ao software de seu sistema de direção assistida”, informou. Os “veículos afetados receberão uma correção remota do software”, detalhou.

Se um motorista utilizar a direção assistida de forma equivocada, em más condições, ou não perceber se a função está devidamente ativada, os riscos de acidente podem ser maiores, explicou a NHTSA em e-mail à AFP.

A Tesla reconheceu em seu relatório que controles colocados em seu sistema de direção assistida “poderiam não ser suficientes para impedir o uso indevido por parte do motorista”.

Não é a primeira vez que o “Autopilot”, o sistema de direção assistida da Tesla, é questionado em relação a acidentes. A NHTSA iniciou em 2021 um processo de avaliação para investigar 11 acidentes com veículos de primeiros socorros e automóveis Tesla, nos quais o sistema de direção assistida estava ativado.

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