O técnico do Boca Juniors, Guillermo Barros Schelotto, lamentou a derrota do seu time para o rival River Plate na final da Copa Libertadores, neste domingo. Mas minimizou o placar de 3 a 1, construído também na prorrogação pelo adversário, e viu “equilíbrio” na decisão disputada em Madri, no estádio Santiago Bernabéu.

“A verdade é que foi uma final onde qualquer um dos dois times poderia ganhar. Ganhou o River numa partida muito equilibrada, onde não houve diferenças e, talvez a diferença foi o chutaço do Quintero”, declarou o treinador, referindo-se ao gol da virada do River, na prorrogação.

O duelo foi para o tempo extra após empate por 1 a 1 nos 90 minutos. O Boca saiu na frente, mas permitiu a reação do River no estádio do Real Madrid – a finalíssima foi transferida por conta de um ataque dos torcedores do River ao ônibus do Boca horas antes da partida marcada inicialmente para o dia 24 de novembro, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

Para Schelotto, o equilíbrio se verificaria em qualquer local em que os dois times jogassem. “A mesma partida aconteceria no estádio do River ou em outro na Argentina ou em qualquer estádio da América. Foi sempre um jogo equilibrado. Mas a vantagem do River em jogar com um a mais em campo fez a diferença na prorrogação”, afirmou. Barrios foi expulso na etapa inicial do tempo extra.

O treinador, que já foi jogador do Boca, disse sentir dor “enorme” pela derrota. “Estou sofrendo por não ganhar a Libertadores para os torcedores do Boca. Eles sempre estiveram ao nosso lado, fizeram um grande o esforço para vir até aqui. É muito difícil perder a Copa, principalmente por causa do caráter, da vontade e do coração dos jogadores.”