As autoridades russas afirmaram nesta quinta-feira (7) que mataram supostos membros de um ramo do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) durante uma operação na região de Kaluga, a sudoeste de Moscou, acusando-os de planejar um ataque a uma sinagoga na capital.

Os serviços de segurança russos (FSB) afirmaram ter “posto fim às atividades de uma célula” do grupo Estado Islâmico Khorasan (EI-K), uma filial regional particularmente ativa no Afeganistão, segundo um comunicado transmitido pelas agências russas.

Seus membros “preparavam um ataque armado contra os fiéis de uma sinagoga” em Moscou, dizem as autoridades.

“Durante a sua detenção, os terroristas ofereceram resistência armada aos agentes russos do FSB e foram neutralizados com fogo de retaliação”, afirmaram os serviços de segurança.

O FSB indicou que foram apreendidas “armas de fogo, munições e componentes para fabricação de artefato explosivo artesanal”.

No domingo, as autoridades russas já haviam anunciado que tinham matado seis supostos combatentes do EI na Inguchétia (sul), uma pequena república de maioria muçulmana no Cáucaso.

A influência do EI continua limitada na Rússia, embora tenha havido alguns ataques nos últimos anos, especialmente nas repúblicas do Cáucaso, de maioria muçulmana, como a Chechênia, a Inguchétia e o Daguestão.