01/03/2022 - 18:00
Nem todo mundo que tem rosácea sabe, assim como muitos que conhecem seu diagnóstico ainda têm dúvidas sobre a condição dermatológica. Para esclarecer esse assunto, a “Women’s Health”, de onde são as informações, reuniu os principais questionamentos sobre a doença, esclarecidos a seguir pela dermatologista Thais Guerreiro, de São Paulo.
+ Efeitos do álcool na pele incluem doenças e envelhecimento precoce, alertam dermatologistas
+ 5 dicas para se livrar das acnes rapidamente, de acordo com dermatologistas
Quais os sintomas da rosácea?
Os sintomas dependem de qual fase o paciente se encontra. Na fase inicial é uma vermelhidão, ou flushing, que é uma vermelhidão da face desencadeada por alguns gatilhos, entre os principais estão bebidas quentes, comidas apimentadas, bebidas alcoólicas e exposição solar. Na segunda fase, há a formação de pequenas pápulas, pequenas bolinhas avermelhadas, algumas podem até ter um pouco de pus. Elas são semelhantes às espinhas, mas na estrutura são diferentes, principalmente na região de centro da face. E na terceira fase, chamada rinofima, que é uma alteração da estrutura do nariz, uma deformação.
Quem pode ter rosácea?
Qualquer pessoa pode ter rosácea. É mais comum em mulheres, mas pode existir em homens também. É uma doença que costuma se manifestar em adultos jovens.
Há formas de prevenção?
Não tem prevenção. Existe uma prevenção com relação às crises, aos flushings, mas uma pessoa que não tem nenhuma característica de rosácea não tem como prevenir o surgimento da mesma. É uma predisposição genética.
Existe cura para a rosácea? Se sim, qual é? Como funciona o tratamento?
Não, pois a rosácea é uma condição crônica da pele. Tem períodos de melhora e piora. Nos momentos de melhora é possível ter até uma resolução completa do quadro, mas não tem nenhum tratamento que leve à cura.
Quem já vive com o rosto vermelho, pode um dia ter a pele com o seu tom natural novamente?
No caso da rosácea sim. Existem tratamentos e procedimentos que tiram a coloração avermelhada da pele, mas não para sempre, porque pode haver uma recidiva do quadro.
