O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), defendeu nesta terça-feira, 7, que o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) peça a prisão preventiva de Nicola Cotugno, presidente da Enel Brasil, responsabilizando-o pelo apagão que atingiu mais de 2,1 milhões de domicílios e que agora, cinco dias depois da tragédia climática que derrubou árvores sob a fiação elétrica, ainda não religou a energia de mais de 200 mil domicílios em 24 municípios na Região Metropolitana de São Paulo.

Segundo Morando, o MPE-SP deveria pedir a prisão de Cotugno para “reesguardar os direitos da sociedade”, assegurando que o dirigente da multinacional italiana “é um criminoso.” A Enel faz a distribuição de energia para 8 milhões de consumidores no Estado, sobretudo na capital paulista, ABC e toda a região metropolitana

Em suas redes sociais, Morando exigiu que as autoridades tomem providências para o reestabelecimento da energia em todo o estado. “Até quando as autoridades vão continuar lenientes? Será que não seria razoável prender o presidente da Enel até que ele pudesse religar todos os lares de São Paulo e devolver energia elétrica? Garantir que todas as escolas, públicas e privadas, voltassem a funcionar, além de todos os equipamentos de saúde. Creio que desta forma, com ele preso, a companhia, pela qual ele é responsável, seria um pouco mais eficiente e menos displicente com a população”, escreveu.