Os preços do petróleo fecharam praticamente estáveis nesta segunda-feira (11) depois de oscilarem durante o dia, seguindo sinais díspares sobre a atividade econômica na China e aguardando os dados de inflação nos Estados Unidos na terça-feira.

O barril de Brent do Mar do Norte para entrega em maio subiu 0,15%, para 82,21 dólares. Por sua vez, o West Texas Intermediate (WTI) para abril recuou 0,10%, para 77,93 dólares.

No início do dia, os preços caíram “devido a preocupações com a economia chinesa”, disse Phil Flynn, da Price Futures Group.

Bjarne Schieldrop, da Seb, observou que “os sinais provenientes da Assembleia Popular Nacional”, que reuniu todos os deputados chineses nesta segunda, “sobre medidas de reativação, foram limitados”.

A segunda maior economia do mundo, que enfrenta uma crise imobiliária e luta contra o desemprego, encerrou nesta segunda-feira sua sessão parlamentar anual.

O objetivo de crescimento da China para este ano é de 5%, um número que decepcionou os mercados. Os planos para resolver os problemas econômicos ainda não foram detalhados.

Os investidores estão “focados na inflação americana”, lembraram os analistas do DNB.

A publicação do índice de preços ao consumidor (IPC) de fevereiro nos Estados Unidos está prevista para terça-feira. As projeções são de um aumento de 0,4% em fevereiro em relação a janeiro, e 0,3% de janeiro em relação a dezembro. Em 12 meses, o mercado espera um índice de 3,1%, inalterado em comparação à medição de janeiro, segundo o consenso reunido pela Briefing.com.

“Se a inflação for maior, isso pode fortalecer o dólar e colocar pressão sobre os preços do petróleo”, explicou Flynn.

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