Hoje estão em jogo muito mais que números e nomes de candidatos.

Estão em jogo, isso sim, o sistema de governo democrático e os limites que o Estado tem de colocar a si mesmo em relação a sua atuação — ou seja, está em pauta, nesse domingo, a defesa nas urnas do Estado de Direito.

Já vivemos em nossa história republicana períodos com ditadores que usurparam para si o poder, anularam a democracia e o Estado de Direito. O último desses períodos foi a ditadura militar.

Não queremos mais ditadores, não queremos mais quem pretenda se eternizar no poder, não queremos mais regimes totalitários.

Não queremos mais governantes que vivam a ameaçar as instituições democráticas.

Não queremos mais governantes que desprezam a ciência, a educação, a saúde pública, o meio ambiente, os indígenas, as mulheres. Não queremos mais negacionismos.

Não queremos mais corrupção.

Não queremos mais governantes golpistas que ameaçam não acatar o resultado de eleições.

Queremos respeito às garantias fundamentais e aos direitos individuais. É isso que diremos por meio do voto. Queremos plena democracia e pleno Estado de Direito.