Comumente, quando uma pessoa consegue se colocar acima de seu interlocutor durante um debate, fala-se que ela saiu vitoriosa do embate ou que, em outras palavras, “jantou” o oponente ao demonstrar que os seus argumentos são corretos, exatos e plausíveis em comparação ao do outro. Muito bem. Flávio Dino, ministro da Justiça, compareceu à Câmara dos Deputados na terça-feira, 28, para responder as perguntas dos deputados de oposição, em sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O que se viu na ocasião foi o ministro “jantar” os deputados André Fernandes (PL-CE), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Caroline de Toni (PL-SC), entre outros tresloucados bolsonaristas.

A disparidade dos argumentos foi tamanha que a reunião pode ter considerada um “verdadeiro banquete”. Afinal, Flávio Dino até teve a solidariedade de deputados governistas, mas não precisou da ajuda de aliados como Guilherme Boulos (PSOL-SP).

O ministro da Justiça até conseguiu, com bom humor e doses homeopáticas de sarcasmo, desmontar suas posições sobre as interrogações que lhe foram feitas, com frases repletas de mentiras, falsificações, preconceitos e muito ódio a tudo que o que um governo popular representa.

Dino ainda deixou patente que o governo Lula está comprometido em reduzir as desigualdades sociais e a pasta da Justiça colabora com o Poder Judiciário na investigação dos atos criminosos de 8 de Janeiro, auge do terrorismo bolsonarista e que rasgaram literalmente a Constituição. O “jantar” de Flávio Dino foi completo e os deputados da oposição foram devorados pela opinião pública que não mais se deixa enganar por líderes de pé de barro e que tramam contra os princípios democráticos.