A massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 14,010 bilhões no período de um ano, para o nível recorde de R$ 292,952 bilhões, uma alta de 5,0% no trimestre encerrado em setembro de 2023 ante o trimestre terminado em setembro de 2022. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o trimestre terminado em junho, a massa de renda real subiu 2,7% no trimestre terminado em setembro, R$ 7,710 bilhões a mais.

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 1,7% na comparação com o trimestre até junho, R$ 49 a mais, para R$ 2.982.

Em relação ao trimestre encerrado em setembro de 2022, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 4,2%, R$ 120 a mais.

A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 2,1% no trimestre terminado em setembro ante o trimestre encerrado em junho. Já na comparação com o trimestre terminado em setembro de 2022, houve elevação de 9,0% na renda média nominal.

O avanço na renda é ajudado pela abertura de vagas com carteira assinada no setor privado, confirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

“Tem a ver com a composição da população ocupada”, disse Adriana Beringuy, referindo-se ao aumento nas vagas formais, que costuma pagar maiores rendimentos do que as ocupações informais.