O suspeito do assassinato de um turista no último sábado perto da Torre Eiffel foi acusado formalmente nesta quarta-feira (6) por um juiz francês, informou seu advogado à AFP.

O franco-iraniano Armand Rajabpour-Miyandoab, de 26 anos, que havia jurado lealdade à organização Estado Islâmico (EI), irá responder a acusações de assassinato e tentativa de assassinato relacionadas a atividade terrorista e em situação de reincidência, e de associação criminosa terrorista.

O ataque ocorreu no último sábado, quando um turista de 23 anos, de nacionalidades alemã e filipina, levou “dois golpes de martelo e quatro facadas”, segundo o Ministério Público da França. Rajabpour-Miyandoabun também atacou com um martelo outros dois homens, que tiveram ferimentos leves.

A polícia usou uma arma de choque para imobilizar o autor do ataque, que disse ter agido em “reação à perseguição aos muçulmanos no mundo”. Ele foi autuado por radicalização e libertado em 2020, após cumprir cinco anos de prisão por planejar uma ação violenta.

O autor do ataque havia sido colocado sob ordem de tratamento médico. “Originário de uma família sem compromisso religioso”, Rajabpour-Miyandoab converteu-se ao islã aos 18 anos, em 2015, e aderiu “muito rapidamente à ideologia jihadista”, ressaltou o promotor.

Cerca de 5.200 pessoas são conhecidas por radicalização na França, das quais 1.600 são especialmente monitoradas pela Direção Geral da Segurança Interna (DGSI), segundo uma fonte do serviço de informação.

clw/bfa/vk/jt/ib/js/mb/lb/mvv