O exército israelense reivindicou, na noite desta terça-feira (9), um ataque contra “infraestruturas” do Hezbollah libanês na Síria para prevenir que o movimento “crie raízes” no país.

“Há pouco, o exército bombardeou infraestruturas militares que, com base em informações precisas, eram utilizadas pela organização terrorista Hezbollah no front sírio”, disseram os militares em um comunicado.

O exército “considera o regime sírio responsável por todas as atividades em seu território e não permitirá que o Hezbollah crie raízes no front sírio”, acrescentou, enviando depois um vídeo de um ataque contra alguns prédios.

Mais cedo, nesta terça, o exército israelense havia indicado que atacou uma posição militar síria em resposta a um disparo de foguete do sul da Síria, nas Colinas de Golã, anexadas por Israel.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ONG sediada no Reino Unido que tem uma ampla rede de fontes na Síria, registrou dois ataques israelenses, um na manhã de terça e outro na noite de segunda.

O de terça foi na região de Deraa, no sul, contra depósitos que “armazenavam armas e munições pertencentes [ao governo sírio] e a grupos apoiados pelo Irã”, que foram destruídas, segundo o OSDH.

Na segunda-feira à noite, Israel atacou um posto militar no sul da Síria, acrescentou.

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