Os juros futuros iniciaram esta quarta-feira, 25, em baixa, alinhados à desvalorização do dólar. O movimento dá continuidade à queda das taxas na terça-feira. Segundo operadores, a depreciação da moeda americana ante o real é o principal vetor do mercado nesta manhã.

O dólar abriu em queda no mercado doméstico, em linha com o comportamento ante moedas emergentes e ligadas a commodities. A divisa também perde nesta manhã para as desenvolvidas, como euro, iene e libra esterlina. O foco do investidor global está em reunião dos Estados Unidos com a União Europeia. Há uma expectativa de que um acordo comercial seja anunciado. Mas também há cautela limitando o ajuste do dólar no exterior. Ao mesmo tempo, o petróleo em alta moderada na Nymex (ICE) e na ICE (Londres) colabora para a baixa.

Da cena eleitoral, o investidor espera respostas, tanto em relação à consolidação da aliança entre o Centrão e o presidenciável Geraldo Alckmin quanto para quem vai ocupar o posto de candidato a vice-presidente do tucano. O empresário Josué Gomes (PR) recusou a candidatura, limitando-se a divulgar apoio ao ex-governador paulista em artigo em jornal.

Às 9h21, as taxas de curto e médio prazo marcavam as mínimas da sessão. A precificação para a Selic no próximo Copom, na semana que vem, indicava manutenção das apostas majoritárias de que a taxa básica fique estável em 6,50% ao ano, contra 10% de chance de elevação em 0,25 ponto porcentual. Já para a reunião seguinte, de setembro, a aposta em alta de 0,25 ponto é a majoritária. Perto do horário acima, o DI para janeiro de 2021 apontava taxa de 9,00%, ante 9,05% no ajuste.