Desfalcada por lesões e vindo de maus resultados nas últimas partidas, a França defenderá seu título mundial no Catar enfrentando adversários conhecidos no grupo D: Austrália e Dinamarca, equipes que estiveram em seu caminho 2018, e a Tunísia.

Seria um ‘déjà-vu’? O embate contra a seleção australiana, no dia 22 de novembro, se apresenta como uma forma de aliviar o nervosismo diante da estreia na Copa.

Quatro anos e meio antes, os ‘Bleus’ iniciaram sua caminhada rumo ao título uma vitória por 2 a 1 sobre a mesma Austrália.

No entanto, a atuação fraca da equipe francesa levou o técnico Didier Deschamps a modificar sua tática na vitória por 1 a 0 sobre o Peru e no empate sem gols com a Dinamarca.

Desta vez, o encontro com os dinamarqueses terá importância crucial para os atuais campeões: a equipe de Christian Eriksen está em ótima forma após alcançar a semifinal da Eurocopa 2021.

“Uma equipe subestimada, que está entre as dez melhores do mundo”, diz à AFP Guy Stéphan, assistente de Deschamps.

A França mantém o sinal alerta ligado depois de levar a pior nas duas partidas que jogou contra o time de Kasper Hjulmand na Liga das Nações 2021/22. Com muitos desfalques, os ‘Azuis’ perderam por 2 a 1 em junho e por 2 a 0 em setembro.

“Preocupado? Nem um pouco. Temos o grupo e o treinador para ir longe”, disse o atacante Antoine Griezmann.

O jogador do Atlético de Madrid, em pleno ressurgimento, será uma das referências no ataque francês ao lado de Kylian Mbappé e Karim Benzema, que recebeu o prêmio Bola de Ouro nesta temporada e ficou afastado da seleção entre 2015 e 2021.

O trio também permanecerá cauteloso antes de enfrentar a Tunísia do atacante Wahbi Khazri. Em sua sexta participação, os tunisianos sonham com a classificação para as oitavas de final pela primeira vez em uma Copa do Mundo.

O sucesso dos franceses, no entanto, depende também da volta de alguns jogadores lesionados.

Enquanto N’Golo Kanté e Paul Pogba são desfalques já anunciados, Raphaël Varane ainda é dúvida, assim como Benzema, Jules Koundé, Lucas Hernández e Aurélien Tchouaméni, entre outros, com problemas físicos nas últimas semanas e correm contra o tempo para se recuperarem antes do Mundial.

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