A China suspendeu nesta quinta-feira (10) a proibição de seus cidadãos fazerem viagens em grupo para mais de 70 países, incluindo vários da América Latina, uma restrição que estava em vigor desde a crise sanitária da covid-19.

O gigante asiático já havia levantado a proibição de viagens organizadas para vários países como Argentina e Cuba em janeiro de 2023, ou para Brasil, Chile, Uruguai, em março de 2023.

As autoridades agora adicionaram mais países à lista, incluindo Estados Unidos, México, Costa Rica, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. Vários países europeus, asiáticos e africanos também estão listados.

A decisão “desempenhou um papel positivo na promoção de intercâmbios turísticos e da cooperação”, disse o Ministério chinês da Cultura e do Turismo, após a publicação da nova lista.

O Canadá, que mantém tensas relações com a China, não está na lista.

A China fechou suas fronteiras em 2020 para se proteger da covid-19 e impôs longas e custosas quarentenas às pessoas que chegavam ao país.

Por três anos, as autoridades proibiram os chineses de viajarem para o exterior, exceto em casos excepcionais. Mas essa restrição foi levantada no início do ano e, desde então, os turistas chineses que viajam individualmente podem ir para qualquer destino.

Antes da pandemia, a China era o país que mais enviava turistas para o exterior, com cerca de 155 milhões de partidas registradas em 2019, segundo a consultoria McKinsey.

Em março, a China voltou a emitir vistos para turistas estrangeiros. Mas as chegadas ao país asiático representam apenas uma pequena parte dos níveis registrados antes da pandemia.

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