Com Thomas Müller desencantando e Rudi Völler como técnico interino, a Alemanha quebrou uma sequência negativa de cinco jogos sem vencer e bateu a França por 2 a 1 em amistoso disputado nesta terça-feira (12), em Dortmund.

Völler, diretor esportivo da Federação Alemã de Futebol (DFB), assumiu a equipe para o duelo com os franceses dois dias depois da demissão de Hansi Flick.

Depois da eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo de 2022, a Alemanha, que vai sediar a Eurocopa de 2024, teve quatro derrotas e um empate em cinco amistosos, o último deles uma goleada sofrida para o Japão por 4 a 1, no sábado, que custou o cargo de Flick.

Müller, que não era convocado desde o Mundial do Catar, voltou ao time e chegou a 45 gols em 123 jogos pela ‘Mannschaft’.

Ele abriu o placar logo aos quatro minutos, batendo firme dentro da área após boa jogada pela esquerda de Serge Gnabry e Benjamin Henrichs.

“É um prazer ganhar da França, mas não devemos superestimar este jogo. Temos um longo caminho pela frente. Mas foi um pequeno momento de alívio emocional”, analisou o atacante.

A França, com Kylian Mbappé no banco, pouco incomodou nos primeiros 15 minutos, mas a Alemanha diminuiu o ritmo e os vice-campeões mundiais foram entrando pouco a pouco no jogo.

A primeira chance francesa só veio aos 30 minutos, com um chute por cima do gol de Randal Kolo Muani.

O time do técnico Didier Deschamps, sem grandes preocupações e com a vaga na Euro do ano que vem encaminhada, acabou sofrendo sua primeira derrota em 2023.

“Não acho que nos faltou vontade, fomos menos eficientes do que de costume e, neste nível, isso custa caro. Acho que, no geral, não fizemos um jogo ruim”, disse o meio-campista francês Aurelien Tchouameni.

Mas o duelo ganhou emoção na reta final, com Leroy Sané fazendo o segundo gol da Alemanha em um contra-ataque rápido (87′) e Antoine Griezmann diminuindo para os ‘Bleus’ em cobrança de pênalti (89′), sofrido por Eduardo Camavinga.

Encerrada a data Fifa, Völler, ex-atacante da seleção alemã campeã da Copa de 1990, volta à função de dirigente para buscar um técnico que possa iniciar um trabalho “a longo prazo” e que esteja à altura de comandar os tetracampeões mundiais.

pm/mcd/cb/am