Um drinque cubano velho de guerra caiu nas graças do carioca e promete ser a estrela do próximo verão. “Estamos na era do mojito!”, declara o barman Flávio Abreu, do Arte Sumário, bar, restaurante, galeria de arte, livraria e brechó, em Santa Tereza. Em noites quentes, ele prepara cerca de 100 drinques, dos quais uns 30 são mojito. “Faz sucesso porque é como se fosse a nossa caipirinha, só que mais exótica”, diz. Ele foi a Cuba, experimentou, gostou e adaptou a receita com um detalhe: “Completo a mistura com soda limonada ou club soda.” O mojito segue a cartilha das bebidas do primeiro verão do milênio, com duas qualidades básicas: é gelada e bonita.

No Bar D’Hôtel, no Hotel Marina, zona sul do Rio, o mojito divide a preferência com o caipirouge, uma espécie de caipirosca de frutas vermelhas (mistura morango, framboesa, amora com vodca e açúcar), e o nice, um espumante com sorbet (sorvete sem leite) de limão, criado especialmente como novidade para 2001. Como o verão é considerado a estação mais democrática do ano, outras bebidas também são boas apostas para quem vai curtir a noite. Como o conhecido marguerita, feito de tequila, cointreau, limão e gelo, servido com sal na borda do copo, e a caipirinha de caju. Sabor para ninguém botar defeito.

Mojito
Renato Velasco


Bater (em coqueteleira) cinco folhas de hortelã com meia dose de suco de limão (algo entre um limão e meio ou dois), uma colher rasa de sopa de açúcar, gelo e uma dose de rum. Complete com soda limonada ou club soda