“Saraminda” é o nome da obra do ex-presidente e acadêmico José Sarney que causou polêmica no Brasil e na Alemanha na semana passada. Lançado em português em 2000, o livro já foi traduzido para o romeno, espanhol, francês, húngaro e, agora, alemão. Tudo estaria bem para Sarney se o editor Thomas Neumann, da Königshausen & Neumann, não tivesse desistido de distribuir a obra, alegando que o consulado do Brasil em Frankfurt deixou de cumprir a parte do contrato que determinava a compra de 500 exemplares. A publicação foi beneficiada pelo programa de traduções da Biblioteca Nacional, que investe, em média, US$ 8 mil em cada tradução.