Um das modalidades de crédito mais antigas do mercado voltou a cair no gosto dos brasileiros. O penhor de bens registrou um aumento de quase 25% em 2012 e, para este ano, a Caixa Econômica Federal prevê que o serviço cresça cerca de 40%. Algumas novidades estão puxando esses números: a aceitação de joias em prata e o pagamento parcelado em até 60 meses. Para a superintendente nacional da Caixa, Kátia Torres, é uma forma rápida e menos burocrática de conseguir o empréstimo. “O penhor não exige avaliação cadastral e o cliente que estiver com o nome negativado não é impedido de recorrer ao crédito.” Para o especialista em finanças pessoais do Insper, Liao Yu Chieh, o penhor é recomendável para pessoas que estão temporariamente endividadas. “Saldar uma dívida com uma modalidade de crédito que oferece juros menores é uma das vantagens.” Chieh alerta, porém, que, se o contrato não for renovado, o bem pessoal pode ir a leilão. “Optar pelo penhor é um bom negócio quando a pessoa está certa de que vai conseguir resgatar o objeto de valor sentimental.”Abaixo, confira as vantagens e desvantagens do serviço.

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