O programa de substituição dos vetustos Mirage da FAB não decola. Enquanto não sai a sensata decisão por aviões que agreguem tecnologia à indústria nacional e preservem a soberania, uma comitiva brasileira está em Israel para ver os Kfir, que são velhos Mirage transformados. E está pronto o parecer de outro grupo, que foi à África do Sul olhar os Cheetah, também antigos Mirage. Foram contra a aquisição. Do deputado Marcelo Ortiz (PV-SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Indústria Aeronáutica Nacional: “O País não vai aceitar a compra de material velho.” Apesar de ter se livrado do Boeing 707 da Presidência, o governo parece ainda estranhamente atraído por sucata.