Brasil/Posse 2016

Em 31 de agosto, Michel Temer tomou posse como 37º presidente do Brasil. Em seu primeiro pronunciamento, o peemedebista que pôs fim a uma hegemonia de mais de 13 anos do PT no poder pregou o diálogo, a união do povo brasileiro e de todos os Poderes a fim de assegurar a governabilidade. Já no dia inaugural do seu governo, estabeleceu quatro prioridades: recuperar a economia, restaurar a relação com o Congresso, equilibrar a relação entre União e estado e mudar a cultura política do País.

O Brasil tem pressa

Na agenda do governo está a urgência de aprovar o ajuste fiscal e as reformas da Previdência e Trabalhista. Além da aprovação da redução da meta fiscal, que autorizou o governo a concluir 2016 com um déficit de R$ 170,5 bilhões, Temer conseguiu nos poucos meses de mandato outras vitórias no Legislativo, como a aprovação na Câmara da PEC que limita os gastos públicos por 20 anos. Para Fernando Holiday, um dos líderes do MBL e vereador eleito em São Paulo pelo DEM, a ascensão de Temer à Presidência carrega dois significados: “Do ponto de vista constitucional representa a normalidade do funcionamento das instituições. E do ponto de vista econômico, um avanço em relação às políticas desastrosas do governo anterior”. A economia já emitiu sinais de melhora, após um período de severa contração. Entre os indicadores que ajudam a reforçar essa constatação está a volta do crescimento do setor industrial, registrando alta de 0,3% no segundo trimestre deste ano, após cinco quedas consecutivas. Mas ainda é pouco. O Brasil tem pressa. O grande desafio é entregar o País ao sucessor em 2018 com a casa arrumada. O presidente sabe que para ocupar um lugar de destaque na história ele não tem outra alternativa senão acertar.

“Do ponto de vista constitucional, representa a normalidade das instituições. Do ponto de vista econômico, um avanço em relação às políticas desastrosas do governo anterior” Fernando Holiday, vereador eleito em São Paulo pelo DEM
“Do ponto de vista constitucional, representa a normalidade das instituições. Do ponto de vista econômico, um avanço em relação às políticas desastrosas do governo anterior” Fernando Holiday, vereador eleito em São Paulo pelo DEM