BENGALURU, Índia (Reuters) – A Zoom anunciou na noite de terça-feira que cortará cerca de 1.300 funcionários, já que a demanda pelos serviços de videoconferência da empresa diminuiu com o fim da pandemia. A empresa terá encargos de até 68 milhões de dólares.

As ações da empresa, que caíram 63% no ano passado em meio a uma queda nas ações de tecnologia, fecharam em alta de 9,9% na terça-feira com a notícia, mas caíram marginalmente nas negociações estendidas.

Ao anunciar as demissões, que atingirão quase 15% da força de trabalho da companhia, o presidente-execuivo, Eric Yuan, disse que aceitará um corte salarial de 98% no próximo ano fiscal e abrirá mão de seu bônus.

“Trabalhamos incansavelmente…mas também cometemos erros. Não levamos tanto tempo quanto deveríamos para analisar minuciosamente nossas equipes ou avaliar se estávamos crescendo de forma sustentável, em direção às prioridades mais altas”, disse Yuan.

Os analistas preveem que a receita da Zoom aumentou apenas 6,7% no ano fiscal de 2022, após um salto de mais de quatro vezes na receita e um aumento de nove vezes no lucro em 2021. O mercado estima que o lucro tenha caído 38% em 2022.

A empresa de software de videoconferência também disse que sua equipe de liderança executiva reduzirá seu salário base em 20% no mesmo período.

Os funcionários demitidos receberão 16 semanas de salário, cobertura de saúde e um bônus para o ano, disse Yuan.

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