Os ministros das Finanças da zona do euro voltam a se reunir nesta terça-feira em busca de um acordo que permita desbloquear uma importante parcela do programa de resgate da Grécia.

A reunião com os 19 ministros da Eurozona acontece dois dias depois do Parlamento da Grécia aprovar uma nova série de cortes e aumentos de impostos, assim como um mecanismo de correção automática do déficit, medidas exigidas pelos sócios de Atenas para aliviar a astronômica dívida pública do país.

A nova parcela aguardada pela Grécia, que ainda não teve o valor definido, pode chegar, segundo fontes europeias, a 11 bilhões de euros e é parte do terceiro programa de resgate, de EUR 86 bilhões, concedido ao país ano passado.

A Grécia precisa da nova parcela para cumprir vários pagamentos importantes, que vencem em julho, com o Banco Central Europeu (BCE) – quase 2,3 bilhões de euros – e o Fundo Monetário Internacional (FMI), por volta de EUR 440 milhões.

Atenas já acumularia contas não pagas de quase 7 bilhões de euros, segundo as fontes.

O resultado da reunião é incerto, pelas divergências entre os credores de Atenas, de um lado a zona do euro e do outro o FMI, sobre as capacidades da economia grega e o alívio da dívida pública.

O FMI considera que o atual nível da dívida, que chega a 180% do PIB, é insustentável.

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