O Vasco permanece na liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, mas as derrotas nos últimos dois jogos, para Avaí e Paraná, parecem indicar que o time, que chegou a atingir a impressionante marca de 34 duelos invictos durante esta temporada, pode estar saindo dos trilhos. Nesta segunda-feira, o auxiliar técnico Zinho concedeu entrevista coletiva e garantiu que a postura no clube nesse momento não mudou, assim como não havia se alterado na fase de euforia da torcida.

“Quando fomos campeões invictos, tivemos uma sequência de 34 jogos sem perder, quebramos vários recordes e colocamos nosso nome na história do clube, não estava tudo bom e maravilhoso. Muito pelo contrário, nos mantivemos sempre com os pés no chão, até porque sabíamos que o ano não havia acabado”, disse Zinho, para depois descartar a avaliação de que o time está em crise.

“É normal uma equipe oscilar durante a temporada. Não existe um time que consiga se manter o tempo todo sem derrotas. A nossa equipe possui competência, excelentes jogadores e uma estrutura muito boa. Estamos chateados com a sequência de derrotas, mas o campeonato é complicado mesmo. Não vejo nenhuma crise, mas temos que buscar soluções e estar atentos. Sábado será um jogo difícil, mas faremos de tudo para voltar a vencer”, acrescentou.

Porém, Zinho reconheceu que o período de uma semana sem jogos será fundamental para o Vasco tentar superar a má fase. O próximo compromisso do time na Série B está marcado para sábado, quando o time vai encarar o Brasil de Pelotas, em São Januário.

“Essa parada será muito boa. Vamos priorizar tudo. Temos que recuperar os jogadores, trabalhar a parte tática e escolher as peças para o próximo jogo, pois teremos desfalques. Temos que encaixar nosso esquema, fazer repetições, aprimorar as bolas paradas e o posicionamento tático. Essa semana será fundamental para isso tudo”, afirmou.

Neste duelo, o Vasco será dirigido por Zinho, pois Jorginho, expulso na derrota para o Avaí, vai cumprir suspensão no duelo com o Brasil de Pelotas. Ele garante encarar a situação com naturalidade. “Posso dizer que o Jorginho sempre me dá liberdade e minha relação com os jogadores é tranquila. Participo de forma intensa dos bastidores no vestiário. Estou tranquilo e confiante para substituir o Jorginho na beira do campo, até porque já exerci essa função na minha carreira”, comentou.