Luciano Castro de Oliveira, conhecido como “Zequinha”, um dos criminosos mais procurados pela Justiça, foi preso pela polícia na quinta-feira (17). Encontrado em Avaré, no interior de São Paulo, o integrante do PCC, levava uma vida pacata ao lado da mulher, com quem estava junto há mais de 20 ano. As informações são do Uol.

De acordo com as autoridades, Zequinha vivia em uma mansão à beira de uma represa. Nos últimos anos, ele viveu com documentos falsos, sem ostentar riqueza e com frequência assídua à igreja. Para a polícia, “ele se disfarçou como um cidadão acima de qualquer suspeita”.

Antes de ser preso, o homem de 46 anos afirmou ser o jardineiro José Luciano Vitorino Souza. Além do RG falso, ele apresentou um cartão de banco, título de eleitor e carteira de vacinação falsos.

Ainda conforme a polícia, algumas pessoas na igreja sabiam do passado dele no crime. Para esses frequentadores, Zequinha afirmava que havia deixado o crime organizado para “viver uma nova vida”.

No entanto, as autoridades investigam a suspeita de que Zequinha está direta ou indiretamente envolvido em crimes recentes ocorridos no estado contra bancos, empresas de transportadoras, multinacionais e até roubos em aeroportos.

Histórico de condenações

Zequinha foi condenado por roubo a banco em 1992, na cidade de Campinas (SP), além de porte ilegal de arma, uso de documento falso, formação de quadrilha, latrocínio, que é o roubo com morte, extorsão e sequestro. Em 1994, ele foi liberado por indulto presidencial.

Conforme a polícia, em 2005, o criminoso foi preso mais uma vez por formação de quadrilha, quando estava cavando um túnel para assaltar um banco em São Paulo. Em 2006 foi investigado por ser suspeito de tentar furtar um banco, em Assunção, capital do Paraguai, mais uma vez usando um túnel.

Ainda segundo o G1, Zequinha é suspeito de coordenar, em 2017, o ataque a um carro-forte em Itupeva. O criminoso foi condenado a 30 anos de prisão, além de ter uma mandado de prisão preventiva.