Coluna: Coluna do Mazzini

Leandro Mazzini é jornalista graduado na FACHA, no Rio, e pós-graduado em Ciências Políticas pela UnB. Iniciou carreira em 1996 em MG. Foi colunista do Informe JB, da Gazeta Mercantil, dos portais iG e UOL. Apresentou programas na REDEVIDA de Televisão e foi comentarista da Rede Mais/Record Minas. De Brasília, assina a Coluna Esplanada em jornais de capitais e é colunista do portal da Isto É.

Zema demitiu vigilantes de escolas, mas promete protocolos de segurança

O trecho da MG-428 que será reformado representa cerca de um quinto de todas as estradas recuperadas durante o mandato de Zema até o momento.
Foto: Reprodução/Twitter

Bateu uma preocupação no Governo de Minas Gerais, e os professores da rede estadual fazem eco entre salas para um alerta. Um dos primeiros atos do governador Romeu Zema (Novo), quando assumiu o Governo em 2019, foi demitir cerca de 1.500 guardas armadas que ficavam na porta das escolas em bairros com altos índices de violência, em muitas cidades do Estado.

O alerta voltou com o caso recente do assassinato de quatro crianças por um demente numa creche de Santa Catarina. De acordo com o Governo, Zema anunciou recentemente uma série de medidas para combater a violência nas escolas de Minas Gerais, como a criação de um canal direto entre os diretores e a Polícia Militar e “a adoção de um novo protocolo de acesso aos prédios escolares, que vai tornar obrigatória a identificação e autorização para a entrada de visitantes nos espaços”.

Em nota à Coluna, a Secretaria de Educação de Minas explicou que em 2019 foi suspenso o contrato do Estado com empresa de vigilância, depois de a gestão avaliar que o valor de R$ 52 milhões por ano era demasiado alto diante do serviço em apenas 165 escolas da rede estadual – que conta com mais de 3.400 unidades.

“Ressaltamos que o serviço de vigilância não era voltado para a segurança pessoal de alunos e servidores, e sim para vigilância patrimonial, realizada predominantemente no período noturno. Importante frisar que, à época, em 2019, o Estado passava por uma profunda crise fiscal, inclusive, com os repasses da merenda escolar interrompidos de forma arbitrária pela gestão anterior”, explica a assessoria da Secretaria.

O governador Zema decidiu investir R$ 48 milhões na implantação e modernização do Sistema de Vigilância e Monitoramento Eletrônico em escolas, com “alarmes e sistema de monitoramento eletrônico, bem como a instalação de Circuito Fechado de Televisão (CFTV) para vigilância e monitoramento remoto”. A Secretaria não informa, porém, quantas escolas foram atendidas nesse programa.

Zema demitiu vigilantes de escolas, mas promete protocolos de segurança
Reprodução / @izanio_charges