Zélia Duncan usou suas redes sociais neste domingo (21) para homenagear a amiga Claudia Jimenez, que faleceu aos 63 anos. A atriz morreu no último sábado (20), no Rio de Janeiro, de insuficiência cardíaca. Zélia contou como se sentiu ao saber da notícia da partida da grande amiga e recordou como Claudia era pessoal e profissionalmente.

“Cláudia-amada, lá vou eu ter que continuar a vida, sem ter você aqui. Para cada canto da minha vida tem você. E sempre terá. Você, tão sagaz com os sentimentos, onde misturava Freud com gargalhadas e acolhimento. Você sabia acolher. Acolhia até fazendo seus amigos darem risadas deles mesmos. Até sermos de Escorpião nos unia, mesmo que também rolasse bronca, o que já era de se esperar de um amor tão grande como o nosso e de duas pessoas cheias de opinião, não é?”, escreveu.

Zélia ressaltou o talento artístico de Claudia: “ATRIZ, que atriz! Que amor pelo palco, um amor desmedido. Tudo que você realizava tão magistralmente por aí como atriz só tinha um desejo ao final, correr para o palco, para o teatro, onde a palavra ‘Felicidade’ deixava de ser a utopia perseguida para se tornar um fato. Mudava sua vida e a de quem te assistia. E não eram poucos os que faziam isso, éramos e somos uma multidão de apaixonados por você. Isso nunca vai mudar”, elogiou.

A cantora contou o que sentiu ao saber da morte da amiga: “No instante da notícia de sua partida, um tsunami de saudade me afogou e levou daqui, para os milhares de momentos que tivemos. E faz um frio no Rio… É esse frio que está no meu peito, vazio da sua voz e da possibilidade de estar com você de novo. Eu sei que o tempo vai nos ajeitar, mas andar sem você é andar aos pedaços. Eu vou seguir e vou honrar sua memória e sua amizade. Não vou esquecer do privilégio de ter te encontrado e termos nos dado tanto afeto. Você está no meu best of, no meu top 10 , na compilação dos momentos mais deliciosos da minha vida. Você encheu meu biquíni selvagem, falou as maiores maluquices, da maneira mais corriqueira, minha Edileusa desaforada, minha dona Cacilda dos desejos livres, meu anjo da alegria.”

Zélia então concluiu sua declaração de amor à amiga: “Adoraria pensar que um dia vamos nos encontrar de novo, mas sou a chata, que duvida do que vem depois e se agarra aos instantes, porque neles eu habito e, através deles, experimento na pele, os sentimentos todos. Então aqui estou, diante dessa tela embaçada por minhas lágrimas, para te dizer que enquanto houver um ‘hoje’ para mim, você estará comigo. Obrigada, minha amigamada, por ter me visto, me ouvido, me consolado e ter me levado para o seu universo tão divertido e profundo. Te amo sempre.”

 

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