Como quem disputa um jogo de videogame, a seleção brasileira feminina de vôlei tem uma escalada de dificuldade na sua tabela de jogos na Olimpíada do Rio. A ordem das partidas foi divulgada nesta terça-feira e o Brasil começa contra o adversário que, em teoria, é o mais fraco, e vai subindo de dificuldade até jogar contra o rival que, teoricamente, é o mais difícil.

A caminhada começa contra Camarões (21.º do ranking mundial) e segue contra Argentina (12.ª), Japão (quinto lugar) e Coreia do Sul (nono) até o esperado duelo diante da Rússia, que ganhou o Europeu e foi vice no Grand Prix no ano passado.

“É uma sequência crescente de adversários. Camarões não tem tanta tradição, mas ao mesmo tempo não podemos nos descuidar. Depois vamos enfrentar a Argentina que tem incomodado alguns times no Grand Prix e conta com jogadoras que atuaram no Brasil. O Japão foi terceiro colocado nos Jogos de Londres e a Coreia tem, na minha opinião, a melhor ponteira do mundo que é a Kim. Jogar com os asiáticos é sempre positivo para testarmos nosso volume de jogo e as marcações. Por último, vamos enfrentar a Rússia que tem atacantes de grande potencial”, analisou José Roberto Guimarães.

Antes da Olimpíada, a seleção brasileira se prepara jogando o Grand Prix. A estreia na competição será nesta quinta-feira, às 14h10, no Rio, contra a Itália. “O Grand Prix vai mostrar um pouco o que cada time apresentará nos Jogos Olímpicos. Vamos jogar nesse Grand Prix com o nosso melhor para ganhar e ao mesmo tempo testaremos o time para a principal competição do ano que é os Jogos Olímpicos”, afirma a craque Natália.