A seleção brasileira feminina de vôlei acompanhou de camarote nesta sexta-feira a definição de sua adversária nas semifinais do Grand Prix, que está sendo realizado em Bangcoc, na Tailândia. Ela será a Holanda, às 5 horas (de Brasília) deste sábado, e o treinador José Roberto Guimarães prevê enormes dificuldades para o Brasil em quadra.
“O Giovanni (Guidetti, técnico da Holanda) é muito exigente na parte defensiva e na relação entre o bloqueio e a defesa. É um time que tem melhorado nesses dois quesitos e jogado bem contra todas as melhores equipes do mundo. Espero um jogo difícil. A Holanda vai entrar em quadra muito solta, pois elas fizeram um grande resultado ao chegar a uma semifinal e a responsabilidade é nossa, o que é sempre perigoso”, disse o treinador brasileiro.
A Holanda conseguiu a classificação às semifinais nesta sexta-feira, mesmo sem jogar. No dia anterior, as holandesas havia batido a China e tiveram que torcer por uma vitória dos Estados Unidos contra as chinesas nesta última rodada da fase de grupos. E ela veio por 3 sets a 0.
O Brasil também não jogou nesta sexta-feira e aproveitou o dia livre com treinos. A ponteira Fernanda Garay comentou sobre isso e sobre a expectativa para o duelo contra as holandesas. “Hoje (sexta) treinamos já pensando na Holanda e espero uma partida difícil. A Holanda se preparou bem para o Grand Prix e fez uma boa campanha chegando até a semifinal. Temos que seguir estudando o time delas para nos apresentarmos bem e realizarmos uma boa partida”, afirmou.
Brasil e Holanda já se enfrentaram 11 vezes na história do Grand Prix, com 10 vitórias das brasileiras e uma das holandesas. Enquanto o time de José Roberto Guimarães luta pelo 11.º título, a equipe europeia busca o segundo – o primeiro foi em 2007. A outra semifinal, às 8 horas (de Brasília), reunirá a Rússia contra os Estados Unidos.
