Pela quarta vez na história, a seleção brasileira feminina de vôlei cai em um grupo contra o Quênia. Ganhou todas por 3 as 0, em Sydney-2020, Atenas-2004 e em Tóquio, realizado em 2021. Neste domingo, às 8 horas (de Brasília) as seleções se encaram pela estreia no Grupo B e Zé Roberto Guimarães não esconde sua preocupação. O treinador ressalta a evolução da rival e prega “atenção total.”

O ataque queniano é uma das preocupações. Em chave com as fortes Polônia e Japão, o técnico sabe que o Brasil precisa ser preciso na primeira partida, em tese a mais fácil, mas evita euforia e prega atenção para evitar surpresas desnecessárias. A ordem é não perder sets.

“Falando do time do Quênia, nosso adversário de amanhã, é um time que melhorou muito das últimas vezes que nós nos encontramos. Estudamos o Quênia um pouco mais a fundo e vimos que elas melhoraram esquema defensivo, melhoraram principalmente no ataque, têm jogadoras decisivas, então a gente tem de tomar cuidado grande”, cobrou Zé Roberto.

“Pontos são importantes, sets são importantes nesse tipo de competição, nesse sistema, e a gente precisa tomar cuidado com nosso sistema defensivo, porque elas contam com boas atacantes, jogadoras que pegam alto, que estão saltando bem e pegando forte”, alertou o experiente técnico. “E todo cuidado é pouco, nosso saque tem de funcionar bem para poder fazer que nosso sistema defensivo num todo, na relação bloqueio/defesa, jogue bastante e a gente consiga contra-atacar bem.”

As recomendações do treinador parecem ter sido bem assimiladas pelas jogadores. A levantadora Macris revelou que o Brasil estudou bastante as quenianas e também adotou um discurso precavido.

“Será nossa estreia, um jogo muito importante, todos são nesse período, mas nessa fase não podemos desligar nem um segundo”, disse Macris. “Todo ponto, todo set, todo resultado positivo será importante para a gente. Estudamos bastante e estamos preparadas e vamos dar o nosso melhor”, garantiu.

A avaliação sobre as adversárias também focou no ataque. “Com certeza elas vão vir com um ataque muito forte, mesmo que tenham dificuldade com passe e defesa. Que possamos sacar bem e ter atenção na defesa para aproveitar os contra-ataques, entregar toda a energia”, seguiu. “Importante brigar dentro de quadra por todas as bolas, juntas, focadas, preparando para esse jogo e cada passo, um de cada vez, será muito importante.”

Na abertura do grupo brasileiro, neste domingo, a Polônia ganhou um emocionante confronto contra o Japão, por 3 sets a 1, parciais de 20/25, 25/22, 25/23 e 28/26.