O grupo SEB, da área de educação, participará de um encontro com o Morgan Stanley nesta semana em que vai ser debatida uma possível abertura de capital. Chaim Zaher, presidente da empresa, que nasceu em São Paulo e que atualmente está presente em vários Estados, conta que o lançamento de ações está atrelado à expansão para uma nova área de atuação.

“Não tenho necessidade de capital. Só vou abrir capital se sentir que existe chance de expandir meu grupo”, afirmou, em coletiva de imprensa na qual anunciou a aquisição do colégio e curso de preparação para o pré-vestibular De A a Z, no Rio de Janeiro.

Ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado,contou que não valeria à pena lançar ações para levantar menos do que R$ 500 milhões, o que possibilitaria comprar uma faculdade ou avançar pelo mercado internacional, por exemplo. Se optar pela abertura de capital, fará ainda neste ano.

Zaher contou outro projeto de grande porte, para o qual vai precisar de cerca de R$ 100 milhões, mas que não depende do IPO. O empresário está de olho no que considera um nicho no mercado de educação: ensino de qualidade para um público de baixa renda, das classes D e E, concorrente direto das escolas públicas. Para isso, montaria escolas em comunidades, preferencialmente em prédios já existentes. “Esse projeto depende de volume. Penso numas 200 unidades pelo País”, afirmou.