A influenciadora Yasmin Brunet, de 35 anos, usou as redes sociais nesta quinta-feira, 1, para mostrar o “antes e depois” de seu corpo após dois meses de disciplina. Em tratamento contra lipedema, a ex-“BBB” compartilha as mudanças que fez em seu estilo de vida para evitar a lipoaspiração, um dos tratamentos possíveis para a condição.

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“Cortei glúten totalmente, diminuí lactose, [estou] comendo mais saudável, fazendo exercícios diariamente e tomando vitaminas para desinflamar o lipedema”, contou, nos stories do Instagram. Na plataforma, Yasmin ainda compartilhou imagens da evolução: nas mais recentes, ela aparece visivelmente menos inchada.

Veja:

Story de Yasmin Brunet
Story de Yasmin Brunet (Crédito:Instagram)
Story de Yasmin Brunet
Story de Yasmin Brunet (Crédito:Instagram)

O que é lipedema?

Ao site IstoÉ Gente, Ícaro Samuel, médico cirurgião plástico membro-fundador da Associação Brasileira de Cirurgiões Plásticos (BAPS) e membro-titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS), explica a condição: “O lipedema é uma doença crônica e progressiva dos sistemas linfático e adiposo, resultando em alterações no depósito de gordura, principalmente nos membros inferiores (pernas). Mas também pode ocorrer em outras áreas do corpo, como os braços”.

Conforme explica o médico, o diagnóstico da condição é realizado por meio de exames clínicos e físicos, além da análise da história do paciente. Segundo ele, sensibilidade ao toquesurgimento de pequenos hematomas com facilidade, inchaço e sensação de peso na região afetada, além de alterações na superfície da pele, são os principais sintomas.

De acordo com Ícaro, o tratamento da condição inicia-se com abordagens clínicas, envolvendo “mudanças nos hábitos de vida, orientação alimentar adequada, atividade física dirigida e avaliação laboratorial completa, seguido de acompanhamento com cirurgião vascular e plástico”. Mas ele não descarta a lipoaspiração, em casos específicos, para melhorar a aparência da região afetada.

“Embora não haja cura, como em qualquer doença crônica, o controle e a melhoria significativa dos sintomas são possíveis com tratamento contínuo e mudanças permanentes nos hábitos de vida”, finaliza o médico.