As séries A Superfantástica História do Balão (Star+) e Xuxa, o Documentário (Globoplay) estreiam nesta semana, respectivamente na quarta, 12, e na quinta, 13, e são um prato cheio para quem foi criança, adolescente ou tinha filhos nos anos 1980.

Outro lado

Além da alta carga de nostalgia nas produções, repletas de imagens e músicas de sucesso do passado, elas ainda apostam no “outro lado” da fama. Na produção do conjunto infantil, por exemplo, Mike Biggs relembra a primeira vez em que usou drogas, aos 11 anos. Já Xuxa é filmada visitando locais que lhe fazem lembrar do homem que a abusou na juventude.

É nessa ideia de celebrar o passado e ao mesmo tempo “acabar” com algumas visões imaculadas que os fãs guardam nas lembranças de infância que plataformas de streaming têm apostado recentemente.

A Superfantástica História do Balão (Star+)

Mais de quatro décadas depois do surgimento do grupo infantil que fez sucesso na TV e vendeu milhões de discos, optou-se pelo formato de “reunião” – algo parecido com o que os especiais de Friends e Harry Potter fizeram recentemente – entre Simony, Jairzinho (Oliveira), Mike (Michael Biggs) e Tob (Vimerson Cavanilas), os integrantes do Balão Mágico.

A série promete traçar um panorama de como foram os anos de fama e sucesso, à frente e por trás das câmeras, e como os artistas mirins seguiram sua trajetória na vida adulta. A produção também traz depoimentos de personalidades como Fábio Jr., Boni, Gretchen e Baby do Brasil.

Xuxa, o Documentário (Globoplay)

A série documental dirigida por Pedro Bial, que também entrevista a apresentadora, contará com diversas imagens de programas antigos. Nos anos 1980, ela ficou conhecida por apresentar atrações infantis como o Clube da Criança (Manchete) e o Xou da Xuxa (Globo).

Depoimentos dados por Xuxa ao longo das décadas, assim como entrevistas exclusivas para a série estarão presentes. Também haverá citação a nomes conhecidos do público ao longo dos cinco episódios, como Pelé, Ayrton Senna, Marlene Mattos, Sérgio Mallandro, Renato Aragão, Boni e Michael Jackson.

Há alguns meses, a apresentadora afirmou que não se trata meramente de uma produção em tom de exaltação: “Não é aquele documentário para dizer: ‘Eu me amo’. Vocês vão me ver frágil, vocês vão me ver acolhida, vocês vão me ver de todas as maneiras”.