CONSCIENTIZAÇÃO A campanha comandada pelo ministro Gilberto Occhi vai usar Xuxa como estrela (Crédito:Gabriel Reis)

A apresentadora Xuxa Meneghel será a estrela da campanha que o Ministério da Saúde, comandado por Gilberto Occhi, lançará em agosto para conscientizar as pessoas a tomar vacina, principalmente contra sarampo e paralisia infantil, doenças que estavam erradicadas, mas estão retornando por falta de informação da população quanto aos riscos da falta de prevenção. Nos últimos anos, cresceu, principalmente a partir das redes sociais, uma onda que questiona a eficácia da vacinação, o que representa um risco altíssimo de saúde pública para o país. O ministério aposta na força da imagem de Xuxa que, durante anos, fez sucesso com programas infantis que eram assistidos justamente na época pelos pais e mães da atual geração de bebês e crianças que precisa de vacina.

Região Norte

Haverá um esforço concentrado da campanha principalmente na região Norte. O sarampo e a paralisia infantil estão retornando ao país, de acordo com o Ministério da Saúde, pela fronteira com Roraima. As duas doenças estão sendo trazidas pelas levas de refugiados vindos da Venezuela. Assim, nas áreas próximas da fronteira, a veiculação será reforçada.

Serviço

Durante o período eleitoral, o governo não pode veicular publicidade. Mas há uma exceção quanto à propaganda de serviço. Considera-se que tais anúncios são essenciais para a população e não devem ser descartados durante o período eleitoral, até porque não podem ser exatamente classificados como propaganda. Haverá reforço na vacinação.

Aviso

Gustavo Bezerra

Um dos artífices da manobra frustrada para livrar Lula da cadeia, o deputado Wadih Damous (RJ) mandou um recado ao candidato do PDT, Ciro Gomes: se ele aprofundar os entendimentos para levar para a sua chapa o DEM, sepultará de vez a possibilidade de apoio do PT. Como Ciro, de fato, intensifica conversas com o PSB e o DEM, o PT retarda a decisão de apoiá-lo. Ele não está muito preocupado com o aviso.

Rápidas

* Pouco antes de o Brasil perder para a Bélgica, nas quartas de final, o Instituto Paraná Pesquisas fez um levantamento para saber do interesse do brasileiro pelo tema, em comparação com dois outros assuntos: a Operacão Lava Jato e as eleições gerais de outubro.

* O levantamento mostrou que os três temas competem no grau de interesse da população, com pequena vantagem naquele momento para a Copa, com 33,1% contra 30% para eleições e 28,7% para a Operação Lava Jato.

* Quando perguntados, porém, sobre o que era mais importante: eleger o próximo presidente ou ver o Brasil campeão, a grande maioria escolheu a primeira hipótese. Para 77,3%, o mais importante era ver seu candidato presidente.

* A maioria, 68,4%, viu frustrada sua expectativa de que o Brasil seria campeão. Entre os jogadores, o preferido, de acordo com a pesquisa, era Philippe Coutinho, com 33,5%. Neymar era o segundo, com 15,5%.

Retrato falado

“A explicação é muito simples. Desisti” (Crédito:Divulgação)

O apresentador José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, desistiu de concorrer ao Senado pelo DEM. Apesar de liderar as pesquisas, ele optou por continuar como apresentador de TV. Datena era também um trunfo para o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). Sua candidatura poderia facilitar o acerto com o partido de Rodrigo Maia. O DEM também negocia aliança com o PDT de Ciro Gomes. O partido parece rachado quanto à definição que vai tomar.

Tucanas profissionais

Com a decisão de Geraldo Alckmin, como presidente do partido, de destinar 30% dos recursos do Fundo Eleitoral para as candidaturas femininas, o PSDB-Mulher decidiu profissionalizar sua campanha. A deputada Yeda Crusius, que preside a seção feminina tucana, está negociando a contratação da mesma empresa que cuidará da campanha de Alckmin. A ideia é montar dois núcleos, em São Paulo e Brasília, para cuidar das campanhas das candidatas. Um grupo de mulheres elaborará uma plataforma feminina para ser incluída no programa de governo de Alckmin. Na próxima semana, será realizado em São Paulo um curso de marketing digital para as candidatas.

Dobrar a bancada

A meta é dobrar a bancada de mulheres tucanas. Hoje, o PSDB tem sete deputadas federais. No caso das deputadas estaduais, a meta é também dobrar: hoje são 12. As mulheres representam 52% do eleitorado brasileiro. Mas, a representatividade na Câmara não chega a 2% do total de parlamentares.

Rolo tributário

O presidente da Comissão Especial da Reforma Tributária, Hildo Rocha (PMDB-MA), quer que os candidatos à Presidência conheçam a proposta ali gestada, que tem como relator o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR). Uma primeira audiência aconteceu na quarta-feira 11 com um representante de Guilherme Boulos (Psol) e outro de Aldo Rebelo (SD). Haverá outras.

Divulgação

Sensibilização

De acordo com o deputado Hildo Rocha, a principal intenção é sensibilizar os pré-candidatos para a necessidade da reforma tributária. “Propomos um sistema mais simplificado e menos oneroso aos mais pobres. Precisamos que o próximo presidente da República esteja comprometido com o tema”, diz Hildo.

Ficha suja para mentiroso

Mauro Pimentel/Futura Press

Está nos escaninhos da Câmara projeto do deputado Índio da Costa (PSD-RJ) que torna inelegíveis candidatos que não cumprem promessas de campanha. Quando a matéria andou, levada para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), os deputados Capitão Augusto (PR-SP) e Clarissa Garotinho (Pros-RJ) pediram vista.

Toma lá dá cá

José Carlos Araújo (PR/BA), deputado

O senhor é vice-presidente do Conselho de Ética. Por que a demora para analisar processos de deputados que já foram até condenados?
Para a sessão ter prosseguimento, é preciso a presença de pelo menos 11 parlamentares. Tem deputado que tem três integrantes do seu partido na Comissão. Não aparecem. É um martírio. Mas já foi pior. Antes da reforma do conselho, os prazos eram mais longos.

Como estão os casos dos deputados Paulo Maluf (PP-SP) e Nelson Meurer (PTB-PR), já condenados?
Já foi feito o sorteio dos relatores para os dois casos dentro de uma lista tríplice. A expectativa é que os nomes sejam divulgados em breve. Eles devem apresentar os relatórios até o recesso. Mas o julgamento será complicado por causa do período eleitoral.