Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) – Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 11 pontos de vantagem sobre o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL), ante uma dianteira de 8 pontos no levantamento anterior realizado no final de agosto.

De acordo com o levantamento do instituto Ipespe, contratado pela XP Investimentos, Lula variou 3 pontos percentuais para cima em relação ao levantamento anterior, para 46%, enquanto Bolsonaro manteve os mesmos 35% que tinha no final de agosto. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Ciro Gomes (PDT) tem 7%, ante 9% na pesquisa anterior, e Simone Tebet (MDB) soma 4%, ante 5% no levantamento do final do mês passado, e a soma dos demais candidatos chega a 1%, mantendo o patamar do levantamento anterior. Brancos, nulos e indecisos são 7%, ante 6%.

A pesquisa XP/Ipespe repetiu a tendência apontada por sondagens divulgadas nesta semana, com Lula registrando oscilação positiva na sua intenção de voto, dentro da margem de erro, e Bolsonaro estacionado no mesmo patamar da sondagem anterior.

Em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, a XP/Ipespe mostrou o petista oscilando 1 ponto para cima e o atual presidente 1 ponto para baixo. Lula venceria por 54% a 37% –no final de agosto o placar favorável ao ex-presidente era de 53% a 38%.

Assim como em outras pesquisas, Bolsonaro também aparece como o candidato mais rejeitado na XP/Ipespe, com 55% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de jeito nenhum, mesmo patamar do final de agosto.

Já Lula é rejeitado por 42%, ante 44% no final de agosto, enquanto Ciro tem 37% de rejeição, contra 39%, e Tebet é rejeitada por 31%, ante 32%.

O levantamento também perguntou sobre a avaliação do governo Bolsonaro, com 45% avaliando-o como ruim ou péssimo, ante 46%; 35% enxergando-o como ótimo ou bom, mesmo patamar da pesquisa anterior, e 19% vendo-o como regular, contra 18%.

A desaprovação do governo Bolsonaro ficou em 56%, ante 57% no final de agosto, ao passo que a aprovação é de 39%, mesmo patamar da pesquisa anterior.

Para a pesquisa encomendada pela XP, o Ipespe ouviu 2 mil pessoas por telefone entre os dias 19 e 21 de setembro.

 

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