Não é pequeno o desafio de chegar ao sexto filme de uma franquia se mantendo entre as apostas de público do ano. “X-Men – Apocalipse”, de Bryan Singer, em cartaz nos cinemas, tem um obstáculo a mais.

Os supermutantes dos quadrinhos dos quadrinhos se reunem desta vez para combater um vilão pouco convincente: o Apocalipse do título, um mutante de mais de 20 mil anos que desperta de sono profundo e decide destruir a humanidade por não aprovar sua obsessão por dinheiro e armas. Embora a trama seja uma desculpa fraca para trazer a gangue de volta, os fãs recebem alguma recompensa, como a aparição de Hugh Jackman como Wolverine, personagem que o ator australiano ajudou a tornar mundialmente conhecido. No mais, o elenco é quase todo novo com rostos familiarizados de séries de sucesso.

Tempestade, já vivida por Halle Berry, ganha aqui sua versão mais jovem, interpretada por Alexandra Shipp (de “House of Anubis”). O mesmo ocorre com a telepata Jean Grey, agora na pele de Sophie Turner (de “Game of Thrones”) e com Ciclope (Tye Sheridan, de “A Árvore da Vida”). Ao ambientar o filme nos anos 1980, com uma boa reconstituição de época, o novo “X-Men” resgata o início da história de amor da dupla. A trilha sonora reúne hits do período como “Sweet Dreams” do Eurythmics.