O atacante Willian foi o convidado desta quinta-feira do Resenha da Academia, projeto do Palmeiras no qual jogadores do clube participam de uma palestra aos jovens das categorias de base. Em conversa com atletas das equipes sub-16 e sub-17, o jogador tirou dúvidas dos jovens e relembrou o início de sua própria carreira.

Willian destacou a importância dos estudos, paralelamente ao desenvolvimento da carreira. “Nessa idade, a gente só quer jogar bola, mas esquecemos do mais importante que é estudar. Sempre valorizem o estudo em paralelo, porque a carreira vai passar e a vida vai seguir”, afirmou o atacante que teve de superar uma grave lesão sofrida no ano passado, no mesmo jogo em que comemorou o título do Campeonato Brasileiro. “A mentalidade hoje equivale à parte física. Com 32 anos, receber uma notícia de que você precisa passar por uma cirurgia te traz medo. Daí a importância da mentalidade, da minha fé. Absorvi tudo muito rápido, com ajuda da minha família”.

Na base, o atacante deu os primeiros chutes em uma escolinha de futebol na cidade de Urânia, onde também jogou pelo Clube Atlético Uraniense antes de se transferir ao Rio Preto. Ele estreou como profissional no Guarani, em 2004, aos 18 anos. Passou por Athletico-PR, Vila Nova, Figueirense, Corinthians, Metalist, da Ucrânia, e Cruzeiro antes de chegar ao Palmeiras.

O jogador também comentou sobre planejamento financeiro e como ele usa os ganhos do futebol para ajudar outras pessoas – como uma ONG no qual é um dos colaboradores, na África. Segundo ele, a partida mais importante da carreira até agora foi contra o Peñarol, na Libertadores de 2017. Após o time sair perdendo por 2 a 0, Willian entrou no segundo tempo e marcou dois gols na virada alviverde para 3 a 2 no estádio Campeón Del Siglo, em Montevidéu.


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