Inspirada no filme “Westworld – Onde Ninguém Tem Alma” (1973), de Michael Crichton, a nova série que o canal HBO exibe a partir do domingo 2 é uma espécie de “Matrix” do velho oeste. Assim como na espetacular triologia criada pelos irmãos Wachowski e protagonizada por Keanu Reeves e Laurence Fishburne, em “Westworld” há dois mundos: o real e aquele criado nos mínimos detalhes pelo personagem de Anthony Hopkins como um “parque temático” no qual toda fantasia é permitida. Segundo um dos criadores da série, o diretor Jonathan Nolan (de “Interstelar” e “Batman — O Cavaleiro das Trevas”), a trama é uma provocação: “Nós quisemos levantar a seguinte questão: se uma pessoa pudesse ser completamente imersa em uma fantasia em que fosse possível fazer o que quisesse, ela descobriria coisas sobre si mesma que preferiria não saber?”. A resposta, se é que existe, virá ao longo dos dez episódios, que combinam ação e suspense em uma primorosa produção assinada por J.J. Abrahms (de “Lost”, “Star Wars: O Despertar da Força”), que traz no elenco Ed Harris e Rodrigo Santoro.